Poeta é aquele que sente, fala,pensa, se manifesta e exprime, vive poesia e, haverá maior objeto ou fonte de poesia do que mãe? A nossa ou de outrem, a íntima, conhecida ou mesmo aquela distante , surpreendida num repente, vislumbrada de relance com o seu neném ao regaço, ao seio, ao colo ou, no ventre ainda?
A mãe a cuidar dos filhos crianças, a alimentá-los, banhá-los, ralhar ou acariciar aqueles pequenos traquinas ou tímidos, saudáveis ou débeis ou ainda aos ranhetas. A mãe anciã a namorar os filhos crescidos, por vezes velhos já, como se crianças ainda fossem, olhando-os com olhares de certeza e saudade!
Mãe que vela, cuida, alimenta, ensina, acompanha, mãe que incentiva, estimula, que ensina orações e fé, mãe companheira, mãe eterna, mãe poesia no dia a dia como na lembrança quando apenas lembrança e saudade em corações órfãos.
Mães para sempre e, sempre , sempre poesia mas, difícil é falar delas contando linhas, como se prisioneiras do tempo e do espaço fossem?! Como dizer de poesia, com poesia e, como falar em linguagem poética daquela que é certeza e poesia sem liberdade de expressão, contendo e restringindo a quem é tudo e está no todo e, para todo o sempre inserida?
Mãe é eterna e poesia é perene, serão sinônimos ou redundantes?
Eterna saudade da minha mãe-poesia e poeta, ou poetiza? Declamadora, sei que era e, umas das coisas que me ensinou foi o valor e amor á poesia.
Um comentário:
Sua mãe poesia, foi minha vó fantasia.
Se te ensinou amar uma poesia, à mim ensinou amar a própria poesia em vida...
Minha protetora e consoladora.
Se sei o que é amor, é por que ela sempre no colo me carregou, mesmo quando o que eu precisava era de uma cossa!
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