DOR DOÍDA!
Extenuada
pela dor,
sem
ânimo para compor,
sequer
pensar em escrever!
Exangue,
contida, sem calor,
sem
ardor para expressar,
sem
ânimo para contar,
indisposta
até para pensar,
saber
o que dizer,
sequer
compreender ou ver
o
que vai na alma,
na
carne, o que sente
no
corpo, num repente
da
contínua e densa
dor, aguda arranca ais!
Gritos
quebram a calma
Assustam
a mim e aos demais!
Volto
à dor contida,
constante
e doída,
aguardando
que se acabe
esperando
quem sabe
que
se vá, e até nunca mais!
Mariza C. de C. Cezar
Um comentário:
Conheço tão bem essa dor, apesar dela ser de outra fonte que que não s sua.... porém conheço tão bem essa dor aqui tão poeticamente expressa. Te amo tia querida!!!
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