NATAL EM 2 016!
Tantas
estórias e histórias conhecemos, vivemos, assistimos, lemos e observamos sem nelas
reparar ou nos aprofundar!
Existem
e existiram sempre festividades natalinas.
Nas
tradições cristãs Natal é simbolicamente
o nascimento, neste plano, do Menino Deus e todos conhecemos a história do
recenseamento dos judeus, a caminhada de
Maria e José a Belém, as dificuldades de acolhimento e hospedagem, o que
os fez buscar pouso e se recolherem em
estrebaria sendo aquecidos pelo calor e bafo dos animais e aí nasceu o Menino
Deus, reverenciado pelos pastores e depois pelos reis magos que orientados pela
estrela guia vieram de longínquas terras para homenagear ao pequenino Deus, Rei
dos reis, presenteando-o com ouro, incenso e mirra.
Sabemos
também do medo, soberba e consequente impiedoso infanticídio decretado por
Herodes, matando todos os meninos judeus com menos de dois anos de idade, assim
pensando em garantir sua coroa sem risco e com perpetuidade.
Outras
crenças também comemoram em datas próximas o nascimento de seus líderes, no
entanto o simbolismo de Amor nascido na longínqua Belém, foi ofuscado por festas faustosas e supérfluas, regidas
pela glutonia, ostentação, soberba e o festejo carinhoso a um bom velhinho que
vindo em trenó puxado por renas lá da Lapona, ajudado por duendes e carregando
um grande e mágico saco de presentes e com ele entrando por chaminés, buracos
de fechaduras ou outras magias que a tecnologia atual proporcionará.
Os
menos validos da sorte, continuam procurando abrigo, agora em bancos de
jardins, sob pontes ou marquises, pois de estrebaria nem se ouve falar pois o
gigantismo e tecnologia tomou conta dos tempos modernos em que nem pastores ou
ainda reis ou magos se importam com crianças ou estrelas que não sejam as
televisivas e quanto à coroa, o que querem é
colocá-la nas próprias cabeças assim como os incensos que são para suas
excelências e o ouro, para seus paraísos
fiscais!
Amor?
Sexo sem medidas e ai de quem estranhe isso e aos modismos de Sodoma e Gomorra
que de estátua de sal se transformou em sal da vida e se multiplicou
alastrando-se desenfreadamente e sem critério.
Natal
Amor! Quero crer que ainda haja alguns corações que se recolham em fé e se
espalhem em e com amor!
Amor
e respeito a Deus, a si e ao próximo! Espero que ainda haja alguém a
compartilhar o verdadeiro espírito Natalino indistintamente!
Quero
e preciso crer nisso!
Acreditar
que o mundo ainda tem salvação, que humanos, não importando os credos, cor,
raça, cultura, fronteiras ou classe social, assim como seus irmãos animais,
conviverão dentro do espírito de respeito e de amor!
Crer
que prevalece ainda aquele amor grandioso e indistinto, universal e absoluto
nascido na distante Belém!
Feliz
Natal para todos indistintamente e para mim, assim como para você!
Mariza C.C. Cezar
Um comentário:
Minha amiga. Desejo a você um Feliz Natal. Infelizmente, como você tão bem diz em sua crônica, os tempos são outros. A juventude de agora não tem mais o espírito natalino dos nossos bons tempos de criança. Infelizmente. Um abração.
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