MOMENTOS DE REFLEXÃO
Desde
pequenos somos ensinados a fazer exames de consciência, avaliações dos nossos sentimentos,
desejos, condutas, pensamentos e principalmente das nossas ações, somos também alertados
quanto aos diversos tipos de consciência, a escrupulosa, a condescendente, a
relapsa, conivente, ao nos tornarmos adultos e mais instruídos e responsáveis
passamos a fazer periodicamente certos balanços de períodos do nosso viver.
Fazemos
a partir de certa idade um verdadeiro balanço do nosso ser, emoções, conquistas,
projetos e realizações. Avaliamos e por vezes questionamos realizações e
projetos e procuramos encontrar os possíveis erros e deslizes de conduta ou de
projetos para evitá-los e corrigirmos o que houver para ser melhorado ou
evitado, banido, no entanto também muitas vezes nos congratulamos conosco mesmo
e com os sucessos realizados, galgados ou alcançados.
Verdadeiros
exames de consciência, de contabilidade não apenas em termos financeiros e
econômicos, mas ainda não nos atemos ao ter, nos ocupamos principalmente do ser,
esse o maior objetivo!
Dias
desses como sempre faço por adorar ler e por ter uma imensa atração por
crônicas, li uma de conhecida cronista local a quem muito aprecio e ela
comentava seu recente aniversário e sobre o balanço anual que habitualmente faz
por essa ocasião, o que me transportou ao assunto e constatei que habitualmente
faço o meu “balanço anual” por ocasião da virada do ano protocolar, dentro do
nosso calendário gregoriano, aí minha analise de vida, aí minhas despedidas e
agradecimentos ao que fiz e fui, ao que conquistei e ao que perdi e também
minhas avaliações e projetos a que corrigir, reforçar, equilibrar e conquistar
ou realizar.
Na
minha virada de ano personalíssima, no meu aniversário, me transformo em
criança e só quero curtir e festejar a mim e à vida e ao meu viver!
Talvez
queira, por carência suprir o “clima” de festa que não tive ao longo dos verdes
anos, vez que antecipavam o meu bolo por uns dias e eu, todos os anos apagava
às velinhas em bolo conjunto no dia do aniversário do meu tio-pai e isso por
ser a data do meu natalício de triste luto para a mãe e tios, pois minha avó
materna morrera no dia em que completei
dois aninhos.
Hoje
em dia, todos os anos em 16 de julho, eu me dou de presente, um dia leve, cheio
de bem querer, de amigos e de brindes à vida e à vontade de viver!
Espero
continuar a isso fazer por algum bom tempo e a contar com os preciosos abraços
que tenho recebido e a outros que a esses venham se juntar!
Mariza C.C. Cezar
2 comentários:
Essa é a minha amiga Mariza trazendo, mais uma vez em suas crônicas, uma mensagem da sabedoria que adquiriu durante sua vida e, com maestria, compartilha conosco todas as suas experiências de vida através de seus escritos, que sempre nos surpreende e nos convida à reflexão. Parabéns e um abração.
Celebrar a vida, agradecer, e continuar!
Um brinde a você, querida Mariza! Tintim!
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