“IN VINO VERITAS”
“In vino veritas”.
Poucas verdades são tão
verdadeiras!
No entanto, mal acabei de
enunciá-la e fui obrigada, na realidade, coagida a faltar com a verdade!
- Trim...trim...trim,
grita impertinemte a campainha do
telefone e, uma voz do outro lado, jovialmente pergunta pela dona Mariza,
dizendo ser portadora de um agradecimento, o que forçosamente me obrigou a uma
mentirinha dita útil, dizendo á interlocutora que estava de saída, com o taxi á
espera e o medico em cima da hora.
Pronto! Como se fora por pura magia, a dita mentira
ou inverdade, desobrigou-me da inconveniência de escutar a imensa ladainha de
agradecimentos, para terminar com irrecusáveis pedidos de ajuda a este ou a
aqueles necessitados, donos de tristes histórias muito úteis ao “staf” por trás
de suas necessidades e, que mantêm um exército de trabalhadores, todos
motorizados, por vezes com mais de um veículo na garagem, tudo á custa dos
condoídos incautos, sensibilizados pelos tristes enredos debulhados.
Enfim, ficamos sem o vinho, mas
tropeçamos em uma inverdade útil, para fugir de outra inverdade muito maior e
que tanto prolifera na nossa sociedade!
Verdadeiramente falando, não sou
contra a caridade, muito pelo contrário, apenas prefiro eu mesma, eleger os
beneficiários a serem atendidos pela minha disponibilidade que é muito maior de
coração que de bolso.
2 comentários:
Mariza querida, como sempre, seu texto é um show.Parabéns e concordo em gênero, número e grau.
beijos
Monica
Mariza, hoje que consigo ler seu blog. Este texto é uma verdade mesmo . Sua mentira é correta.
Beijos
Sonia
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