R O M A N C E
Disseram-me que deveria discorrer
sobre um tema pré-estabelecido:”
Romance”.
Hodiernamente, romance é nome de
perfume, de batom ou esmalte, talvez de um estilo de ramalhete ou buque de
flores, quem sabe até de bombom!
Que dizer então, que não saiba a
marketing?
Longe de mim fazê-lo, pois não é
essa a proposta e menos ainda o objetivo!
Ao dissecar o raciocínio e
considerações, verifiquei que na hera do “ficar”, da experiência antes do
envolvimento, do morder, do saborear ou mesmo do comer da fruta antes do
compromisso, realmente, romance passou a se insinuar em tudo o que possa trazer
ou sugerir aproximação, sedução.
Romance, dessa forma, se tornou não o
clima de envolvimento ou de relacionamento, mas o veículo para atrair,
despertar alguém para o tira-gosto antes de se escolher ou de se optar pelo
cardápio de vida.
Mudam-se os costumes, diria mesmo, os
usos e costumes e, as nomenclaturas, o significado das palavras, mas não o
espírito delas, este apenas fica embutido, disfarçado usando outra roupagem, se adapta ou se disfarça,
para finalmente conseguir seu objetivo , sobreviver e cumprir como pode, seu
papel, sua razão de ser que é enfeitar a vida, para unir corações.
Portanto, se para unir corações e vidas
em clima de sonhos poesias e promessas ou realizações, for necessário chegar
como rótulo de perfumarias ou mesmo de preservativos, vamos aderir á onda e com
ela nadar para chegar á praia que nada mais, nada menos é do que dar
continuidade á vida, trazendo vidas dessa união de vida.
Pensemos então em romance como arma de
sedução, até que possamos eliminar as camisinhas.
Um comentário:
Querida Mariza, o relacionamento sem romance não tem graça! tem de ter uma certa dose de mistério, carinho, tesão e ciúme...este um pouquinho, que é bom! parabéns pelo texto.serve até para o dia dos namorados que está chegando!
beijos
Monica
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