É O ABENÇOADO CAFÉ!
Todas as madrugadas posto no face
o meu boa noite para a galera, com flores, frutos, minerais, animais de várias
espécimes e aves de mavioso canto ostentando bela diversidade de penas e plumas,
sempre respeitando o raio predominante no dia que se anuncia para o amanhecer
que se avizinha e isto, obedecendo ao imperativo das características divinas
exaltadas para cada dia da semana de acordo com a Teosofia ou Fraternidade Branca
dos Mestres Assensos.
A seguir faço a postagem do
amanhecer, do despontar do dia e do despertar a que somos chamados pelos
primeiros raios matutinos que nos levam a espreguiçar á guisa de alongamento,
seguindo-se a higiene pessoal, ao nos enfatiotarmos para o desjejum farto,
apetitoso, nutritivo ou frugal de acordo com o gosto de cada um.
Delicia que é a primeira refeição
do dia, o desjejum! Apetite e sabor mais confraternização! É o novo amanhecer,
é a vida que se renova, são promessas que encantam e o contato com a realidade,
nem sempre tão encorajadora encontrada
nos vespertinos, os jornais que nos esperam religiosamente para noticiar as novidades!
Em sequencia e arrematando a
postagem rendo minha homenagem á sacrossanta bebida brasileira, que é
a delicia do café!
Volto aos tempos da roça, das
fazendas, dos fogões com seus borralhos, a água na chaleira á beira do fogão,
os frutinhos que enchem a boca de água e excitam só de olhar, ainda mais com a
poesia que nos reporta á floração e nos leva no tempo e a tempos diversos,
desde a história dos cabritinhos que descobriram e divulgaram os benefícios do
café, passando pelas fazendas dos “ barões do café “ á diversidade histórica da
mão de obra para plantio, cultivo e ainda a colheita, o beneficiar, a tuia, o
ensacar, torrar e a moagem!
Volto ainda no tempo ao medo que
arrancava da cama a espreitar a possível e devastadora geada que a tudo cobria
de branco e congelava corações e devastava a economia como a sonhos e vidas e
isso tudo assisti nos meus tempos de moça lá pelo norte do Paraná, além do que
ouvi desde criança vinda como venho de família de cafeicultores paulistas, dos
velhos tempos do ouro verde brasileiro.
Ouro Verde até que a política
Getulista com a queima do café estocado nos armazéns do porto de Santos, para
embarque e exportação, provocou a quebra geral, a falência de muitos, a morte
de outros tantos ante a perda das terras e bens!
Viajo no tempo, até a criação do Instituto Nacional do Café e
a abertura da sucursal dele na Itália. pelo senhor então Senador, Nelson Maculam
nos idos dos anos 50/60!
Ah! O Sr. Café, negrinho
gostoso, cheiroso, viciante, envolvente e convidativo que me arranca da cama
todas as manhãs com requintes de prazer!
Confesso minha total paixão
desde os treze anos quando comecei a tomá-lo purinho sem açúcar ou qualquer
outra coisa que venha a interferir ou mascarar o cheiro e gosto único do café
bem brasileiro, o que faço em xícara de tamanho para chá, isso quando não tomo
outra logo a seguir!
Amo de paixão a esse café e dele
não abro mão!
Mariza C.C. Cezar