DO TÚNEL DOS TEMPOS....
O
tempo que passa sem pressa, em compasso de espera e ritmo de fuga, fugaz escoa,
corre e pinga, respinga espargindo cheiro e gosto com gosto de saudade e
perfume de esperança, em buscas e procuras do eu interior e descobertas
cobertas de sonhos e fantasias com medos e muitos medos ao identificar a figura
exterior contando história e narrando histórias do seu ser e do viver em tempos
infinitamente finitos.
Eu
sou aquele que escorrega, desliza voando, pairando, plainando no ar rarefeito
do tempo presente vindo do longinquamente distante do ontem e partindo apressado para o daqui a pouco, ou
quem sabe para tempos futuros, infinitos de tempo.
Parada
no tempo agarro o hoje presente, de presente recebido pelos méritos natos e
inatos e os adquiridos, conquistados, alcançados, galgados, suados trabalhados
em trabalhos de parto, portais de tempo e luz, num repente trazendo rebentos em
ais de vinda e vida e em choros que são cantos de louvor e susto em contrastes
de clima e em jogos de luz e sombra.
Ao
choro do rebento, coro de anjos ecoam ecos de ais inseridos nos anais dos
tempos como tempo de vida vinda para o tempo de agora, do túnel dos tempos e
outras dimensões.
Mariza C.de C.Cezar
Um comentário:
Tempo, tempos... uns passam correndo, voando, outros passam bem devagar...
Tempos bem aproveitados, tempos desperdiçados... ah, tempos que deixam lembranças, tempos que deixam marcas...
Exemplo de tempo bom? o tempo que se passa lendo o que as amigas escrevem... é...
Bjs.
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