sábado, 27 de julho de 2013
sábado, 20 de julho de 2013
MEU BRASIL BRASILEIRO!
Brasil, meu Brasil brasileiro!
Pátria amada e idolatrada!
Salve, salve Brasil!
Ao ver com ufanismo o povo ordeiramente nas
ruas, se posicionando, defendendo seus princípios de cidadania, seus
inalienáveis direitos à dignidade humana e, aos princípios que lhe são
sobejamente estabelecidos na Carta Magna da Nação Brasileira, me regozijo,
vibro e me orgulho!
Sinto imenso orgulho em me saber parte
dessa gente, desse povo sofrido, quase amorfo, que se pensava anestesiado.
Povo e gente que pareciam verdadeiros
zumbis alienados mas que, num repente, quase no último instante, se reergueu,
voltou às ruas com caras pintadas , tendo na garganta um brado e, no coração um
grito de sobrevivência e que, qual fênix rediviva, se manifesta, se posiciona,
reivindica não mais do que o justo, do que o digno, do que lhe é
constitucionalmente devido!
Reivindicam que o Brasil e a dignidade
de povo, de seres humanos , de cidadãos lhe sejam devolvidos!
Gente brasileira que reivindica justamente sua cidadania e o
respeito e reconhecimento de sua dignidade humana, de pátria e de nação!
Povo que se ergue e que ergue sua voz,
clamando por serem ouvidos, respeitados e reconhecidos!
Honra ao povo brasileiro! Vivas ao
Brasil!
domingo, 14 de julho de 2013
É OU....NÃO É!
É OU... NÃO É?
Este cheio vazio
Este todo de nada,
Nada que é muito.
Esta dor que é alegria,
Esta dor que machuca.
Isto que é, e isto que
não é,
Que muda e persiste,
Se agrava e aperfeiçoa.
Saudade na presença,
Saudade na ausência,
Que não chega a ser,
Que constante se faz,
Em constante expressão
De ser e de amar.
terça-feira, 9 de julho de 2013
BANDEIRA DAS TREZE LISTAS
Boa Noite amigos!
Venho brindá-los com algo realmente grande e significativo!
Nesta data tão especial, não poderia dizer nada, apenas reverente á data em que se comemora a REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA, a revolução de 1932, deixar que o grande , o inigualavel poeta GUILHERME DE ALMEIDA fale por SÃO PAULO:
Poema: A
bandeira das 13 listas
(Guilherme de Almeida) - 1934
(Guilherme de Almeida) - 1934
Bandeira de
minha terra,
bandeira das treze listas:
são treze lanças de guerra
cercando o chão dos Paulistas!
bandeira das treze listas:
são treze lanças de guerra
cercando o chão dos Paulistas!
Prece alternada, responso
entre a cor branca e a cor preta:
velas de Martim Afonso,
sotaina do Padre Anchieta!
Bandeira de Bandeirantes,
branca e rota de tal sorte,
que entre os rasgões tremulantes
mostrou a sombra da morte.
entre a cor branca e a cor preta:
velas de Martim Afonso,
sotaina do Padre Anchieta!
Bandeira de Bandeirantes,
branca e rota de tal sorte,
que entre os rasgões tremulantes
mostrou a sombra da morte.
Riscos
negros sobre a prata:
são como o rastro sombrio
que na água deixava a chata
das Monções, subindo o rio.
Página branca - pautada
Por Deus numa hora suprema,
para que, um dia, uma espada
sobre ela escrevesse um poema:
Poema do nosso orgulho
(eu me vibro quando me lembro)
que vai de nove de julho
a vinte e oito de setembro!
Mapa de pátria guerreira
traçado pela Vitória:
cada lista é uma trincheira;
cada trincheira é uma glória!
Tiras retas, firmes: quando
o inimigo surge à frente,
são barras de aço guardando
nossa terra e nossa gente.
são como o rastro sombrio
que na água deixava a chata
das Monções, subindo o rio.
Página branca - pautada
Por Deus numa hora suprema,
para que, um dia, uma espada
sobre ela escrevesse um poema:
Poema do nosso orgulho
(eu me vibro quando me lembro)
que vai de nove de julho
a vinte e oito de setembro!
Mapa de pátria guerreira
traçado pela Vitória:
cada lista é uma trincheira;
cada trincheira é uma glória!
Tiras retas, firmes: quando
o inimigo surge à frente,
são barras de aço guardando
nossa terra e nossa gente.
São os dois
rápidos brilhos
do trem de ferro que passa:
faixa negra dos seus trilhos,
faixa branca da fumaça.
do trem de ferro que passa:
faixa negra dos seus trilhos,
faixa branca da fumaça.
Fuligem das
oficinas;
cal que as cidades empoa;
fumo negro das usinas
estirado na garoa!
cal que as cidades empoa;
fumo negro das usinas
estirado na garoa!
Linhas que
avançam; há nelas,
correndo num mesmo fito,
o impulso das paralelas
que procuram o infinito.
correndo num mesmo fito,
o impulso das paralelas
que procuram o infinito.
Desfile de
operários;
é o cafezal alinhado;
são filas de voluntários;
são sulcos do nosso arado!
é o cafezal alinhado;
são filas de voluntários;
são sulcos do nosso arado!
Bandeira que
é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz, no topo vermelho,
o coração do Paulista!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz, no topo vermelho,
o coração do Paulista!
domingo, 7 de julho de 2013
LIBERDADE
LIBERDADE
Mais do qualquer outra coisa,
liberdade é antes de tudo, um estado de espírito.
Não há cativeiro maior que o
auto-imposto, mesmo que e, principalmente pelo inconsciente sobrecarregado
pelas mazelas do ego, esse eterno algoz e sedutor a desviar o caráter e a nos subjugar e manter reféns do
desequilíbrio e subseqüentes desvios, alguns rotulados já no meu tempo de
criança, como pecados venais.
Pena que nos apresentassem ou
que nos apresentem esses “auxiliares de carceragem” como pecados,pois assim
reforçam a nossa rendição , agravada pela entrega ao peso da culpa, ao invés de
nos dar forças á luta pelo bem maior, que é a liberdade que só é plena quando
iluminada pelo brilho da luz interior, mesmo que nos encontremos externamente
acorrentados a masmorras escuras e fétidas, literal ou simbolicamente e,
impostas pelo momento histórico e suas circunstâncias.
Nada nos retêm, nada nos detêm,
acorrenta ou subjuga, que não o nosso ânimo doente, o nosso espírito alquebrado
e enfraquecido pelas paixões do ego, pelos desvios da fé, ou ainda pelo mal uso
dessa mesma fé colocada em um falso deus, a fé no negativo, pavoroso, escuro,
pingando sangue como o que nos apresenta a imprensa marrom, mesmo que esse
negativo se recubra do brilho do ouro ou dos holofotes.
O medo, esse terrível inimigo que
nos paralisa e nos torna inertes e caquéticos, na realidade é fruto desse mesmo
desvio, pois o medo nada mais, nada menos é do que a fé no negativo, no oposto,
no que se teme, enfim fé na escuridão da alma ao invés de crer no bem, na luz,
no próximo, em si e em Deus.
Hasteemos em nossos corações e
mentes, no íntimo do nosso ser, desfraldemos com alegria e convicção a bandeira
branca da paz, advinda da liberdade real de finalmente ser, um ser total e
livre, livre inclusive para eventualmente errar, cair, aprender a se erguer e
continuar a caminhar e a crescer.
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