segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

ADEUS ANO VELHO! FELIZ ANO NOVO!

                                                
               ADEUS ANO VELHO! FELIZ ANO NOVO! 

              O ano se despede sem apegos, sem mágoas e nem tristezas, pois com a virada deste ano, um novo ciclo se inicia e assim:

Fim de Ano!

Ano Novo!

               Vida nova, novas energias, novas perspectivas, quiçá nasça uma nova raça raiz e assim, teremos nos livrado do peso carmico e entraremos na era da Luz e, um dia ascensionaremos e nos reintegraremos ao Todo, voltando ao Um na multiplicidade dos seres unidos em e pelo Amor.

            Feliz caminhada amigos!

            Feliz ano novo!
                                                                                                        
 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NATAL EM 2012

                                                                                     
              NATAL EM 2012! 

             Tranquilamente sentada em minha sala, vendo alguns enlatados na TV, quando, num repente fui totalmente impregnada por delicioso cheiro de assados que fez com que eu despertasse para a realidade: é véspera de Natal!

             O cheiro que impregnou o ar e atingiu aos sentidos, principalmente ao olfativo e dele, ao gustativo, bailava pelo ar, vindo da padaria em frente ao prédio em que resido.

           Esse despertar dos sentidos, me transportou no tempo, para  tempos passados que em êxtase de criança a adolescente e, depois jovem mulher, festejava com todos os sentidos e, com prazerosa expectativa a magia Natalina, curtindo os preparativos, os enfeites, cuidando  deles logo no início do mês, assim como das toalhas bordadas e requintadas, das louças, talheres e cristais, das listas de presentes e de convivas.

          Com os olhos a brilhar ante a expectativa dos festejos previstos e programados, planejados, organizados, ia eu de menina a mulher , saboreando cada preparativo e o que para mim, representavam em cada etapa de minha vida.

         As velhas figuras simbólicas a alimentar fantasias, o ritual que se renovava e se repetia criando a eterna magia Natalina!

         Quão prazeroso foi sempre tudo isso e ainda, prazerosos cada Natal vivido e compartilhado com familiares e amigos!

        É a magia do renascimento do amor, esse sentimento maior que nos foi ensinado e deixado pelo Mestre dos Mestres, o Menino nascido naquela longínqua Belem!

        O menino Jesus nasceu, pelo que consta das tradições históricas, em uma manjedoura, rodeado, pelos animais, recebido, reconhecido e reverenciado por humildes pastores, excelsos anjos e reverentes e contritos Reis Magos peregrinos que, de longe vieram seguindo a Estrela de Belem, para homenagear ao Messias prometido, para se prosternar  ante o Menino Deus.
       Então meus caros amigos, o espírito Natalino despertou, em mim e eu senti uma imensa paz, pois se este ano vou passar só, no recesso do meu lar, sem os costumeiros preparativos e festejos, tendo por companhia apenas velhas e queridas lembranças e ainda o meu filhote e companheiro, o gatinho Âmbar, tenho o meu coração tranquilo e feliz, cheio desse Amor que Jesus trousse e ainda, irradiando luz, muita luz e paz! 

           

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

POSTAGEM EMPRESTADA MAS FAMILIAR



                          POSTAGEM EMPRESTADA MAS FAMILIAR:


                          
                          Até agora tenho postado apenas textos meus, no entanto hoje tomo a liberdade de apresentar texto de uma sobrinha que disse" ter deixado morrer a poesia quando fez filosofia", deixo o julgamento a cargo de voces:

                     
                                                 

·         DESATINO

De tanto juízo acumulado
Parece-me que já não sei mais escrever
E o que antes era intuição
Tornou-se hoje enfado calculado

Sabe, é muito fácil enxergar quando os olhos estão abertos, não são os pés no chão e nem a mente nas alturas que nos mostrarão a estrada que em nossos sonhos infantis cravamos de pedrinhas de brilhantes.
O juízo é algo desnecessário no mundo da criação e a inspiração carece de delírios e de devaneios, pois o artista habita no mundo da incerteza e o que hoje era vivo, amanhã estendido no chão é morto e esquecido.
Há algo no reino das palavras que pincel nenhum conseguirá significar e todo livro escrito, rima com imagens que letradas, estruturam suas figuras comportamentais.
O cumprir a vida é muito pouco para quem pode fazer mais, por isso:
Se eu fumasse seria o ópio dos poetas.
Se eu bebesse seria o vinho dos profetas.
Se eu jogasse seria como o pião no tabuleiro de xadrez.
E se eu amasse seria livre no corpo de qualquer um.
Então, como quem sabe fazer frases de efeito, eu impactuaria o mundo e teria permissão de expressão.
Que posso fazer se carrego no peito o desejo insatisfeito de voar?
Tentei colocar atrás das grades minha capacidade de imaginar e como quem se encaixa na mudez mórbida dos destinos operários, esforcei-me em empreender o mundo do trabalho e os amigos que antes enlouqueciam, hoje compram carros embevecidos!
É, são os chãos por onde piso e às vezes cheia de vida já não tenho mais vontade de continuar.
Parece que o riso secou e árido o que antes era ímpeto rachou na secura do calor e os pássaros que as vezes sobrevoam minha cabeça, gorjeiam antigos contos que eu poderia ter escrito, mas os homens sérios, exigem seriedade e tudo o que poderia ser riso não pode mais mostrar o seu esplendor
Então acho que de siso o mundo esta farto e o que tenho para oferecer são sonhos e fantasias, são olhos e utopias, são minhas mãos vazias prontas a acariciar suspiros, tenho ainda abrigo e calor, mas como se tudo isso fosse pouco, tenho também o desatino, que como parente mais próximo capacita-me passar ao largo daquilo que chamam de juízo.

Gisele Cezar

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sábado, 15 de dezembro de 2012

ROMANCE II

                   

                 ROMANCE II 

                 Romances imaginários, romances sonhados, romances passageiros, eternos, sinceros, oportunistas, convenientes, inconvenientes, compartilhados, unilaterais, rápidos, rapidinhos, negociáveis, pagáveis, impagáveis, cômicos, lembrados, rememorados, históricos, escondidos, esquecidos, pornográficos, públicos, publicáveis, publicados, romanceados, amaldiçoados, sacramentados, eternizados...

                 Romances! Tantos romances quanto pessoas, tantos romances quantas oportunidades, possibilidades, disponibilidades, desejos e concordâncias!

                Romântico sonhar com romances! Disponibilizar-se  para ele, romântica também a preparação do cenário, do “clima” dos complementos, das “armas” como o figurino, a sonoplastia,o cardápio, os aromas, coloridos, iluminação com jogos de luz e sombra, paladares, flores, caixas e laços de fitas, um “fazer fita”, tudo que leve á conquista, ao envolvimento, buscando prolongar o momento, explorar ao máximo as possibilidades, conquistar a rendição e eternizar o sentimento, a emoção.

                Romance trabalhado, articulado, planejado, outros espontâneos, simples, singelos, surgidos puros e sinceros na entrega de uma flor em botão, na languidez de um gesto, num sorriso brejeiro, num olhar fortuito, numa palavra murmurada, engasgada e não dita, mas eloquente, no rodopiar de uma valsa, no volteio de um mambo , num requebro de um samba ou na euforia inebriante e gestual de qualquer música mais moderna, seja a coreografia articulada  ou nascida na explosão envolvente e rítmica do momento .

             Momentos... que por vezes se prolongam por toda uma vida, ou que ficam como momentos apenas, mas tão plenos de promessas, tão cheios de encanto, tão românticos!

             O importante é sonhar, viver, lembrar, recordar e outra vez sonhar!  


 
                                  

sábado, 8 de dezembro de 2012

POETAS VIVOS

                                     
                                            
          P O E T A S    V I V O S
 

          Poetas vivos,

          Eternos poetas

          Vivos na poesia

          Que pulsa e vibra

          Em tudo que tem vida,

          História, memória,

          Encanto, desencanto,

          Dor de amor

          Sorriso de criança,

          Lágrima de dor,

          Candor, ardor,

          Pesar, pulsar,

          Encantar, extasiar,

          De paixão queimar,

          Baixinho chorar no canto

          De desencanto e de dor,

          Dor de amor,

 

         Á alma lacerar,

         Á rima impulsionar,

         Em ritmo cantar,

         Ao som rodopiar,

         Embalar em versos,

         Sentimentos expressos

         Com calma,

         Com alma. 
         

sábado, 1 de dezembro de 2012

TEMPO E PRESENTE

                                                                   
                              
           TEMPO E PRESENTE 

             Agora é tempo de presentear, pois é tempo de festa, de solidariedade e de amor, de agradecimentos e gentilezas, pois o Natal assim como o nascimento de um novo ano, se aproximam.  

            O momento antecede um rito de passagem, em que todos, solidários e esperançosos embarcamos, festejamos e investimos expectativas ansiosas e positivas.

           No entanto, não é ao tempo de festas, e menos aos brindes, ou dádivas natalinas, menos ás lembranças embrulhadas em papéis ou caixas coloridas, com laços de fitas artisticamente elaborados, que quero me ater, o que quero, é me ocupar do tempo.

          E amigos meus, o tempo é agora! O tempo que importa, o real e verdadeiro é o presente!

         Agora é que o tempo acontece e, nós com ele é que somos quem somos!

         Tempos idos, passados, percorridos, já se foram, não voltam e nem contam mais, servem apenas para contar histórias e, de alicerce para estórias ou testes de memória!

        Quando o assunto é tempo, tempo que se conta, tempo regulado, cronometrado, tempos dos relógios, dos horários de verão, tempo dos calendários e das ampulhetas, os tempos seculares, o que se perde, é o precioso tempo!

        Os tempos dos amanhãs, os tempos futuros, previstos, previsíveis, ansiosamente aguardados, esperados, aqueles que despontam nos horizontes trazidos pelas esperanças, expectativas, aguardados, ou os guardados, economizados, são tempos perdidos, desperdiçados.

       O tempo futuro ainda não chegou e não passa de perda de tempo com conjecturas e projeções que nem sabemos se virão a se concretizar ou mesmo, se o alcançaremos!

      Quanto de vida não vivida, por conta do tempo que se conta, se desconta e se desencontra!

        Volto a dizer, que o que conta é o tempo real, verdadeiro, inteiro, é o tempo presente, aquele em que somos quem somos, em que estamos presentes, por inteiro e, vibrando em nosso próprio ritmo, em compasso com o ritmo da vida!