Ai que saudade que eu tenho dos velhos carnavais que não voltam mais!
Daqueles carnavais de salões, carnavais de clubes, com cheiro de suor e de lança-perfumes, com gosto tentador de pecado, todo de serpentinas pelos ares, com pierrôs e colombinas se misturando a baianas e capetas de tridentes, rabo e chifres, mexicanas e cupidos flertando com piratas e presidiários, toureiros se engraçando com índias e odaliscas, a puxar o cordão serpenteante de bailarinas e ciganas a cantar o “cordão dos barrigudos” ou as “touradas de Madri” seguida do “lá vem seu china na ponta dos pés, ligue-ligue lilé”, passando para o “eu sou o pintacuda p’rá beijar”, não esquecendo da “tuba do Serafim” com o seu gato e do “pirata da perna de pau, pau pau e cara de mau”.
Tudo sob forte chuva de coloridos e saltitantes confetes a se mesclar com a heterogênea população animada e alegre, brincando descontraída, a liberdade do alvará de três dias antes do peso das cinzas e dos quarenta dias da quaresma!
Que saudade da alegria descontraída e irreverente poesia dos carnavais que não temos mais!
5 comentários:
Querida Mariza,lindas suas fotos...carnavais que não voltam mais,pois isso que está aí,com esta mídia toda, não pode ser chamado de carnaval...beijos,
Monica
Oi Mariza!! Essas fotos estão lindas! E adorei a montagem delas ao longo do post...já foi no site de fotografia chamado www.weheartit.com? Bom fica aqui minha dica. E viva o carnaval! Bjs!!
Mariza, deixei um comentario e sumiu!!!!!Mas eu disse que este carnaval só vai continuar na nossa imaginação.Beijos Sonia
Não mesmo, esse carnavais não existem mais.
Beijos tia mariza!
Mazinha só para começar, o dia da postagem do texto foi um dia lindo e especial, ainda mais por falar de carnaval e de festa. Dia nove de fevereiro, aniversário de uma menina mais que especial não é?! E aqueles carnavais eu peguei talvez seus dias finais, bem finais para falar a verdade, se é que peguei mesmo, bem, realmente eles não voltam mais e como quase tudo na modernidade, os carnavais de hoje em dia são desprovidos de beleza, de poesia e de arte, coisas que alias não lhe faltam nem um pouco.
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